segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Medo!

Sentia-se possuído e assalto por uma força até então externa a si... Introjetando-se com veemência, o medo violava suas defesas, com brutalidade passeava entre suas instâncias subjetivas, tornando obtuso seus sonhos e distorcendo seus desejos. O medo aliava-se ao pânico e ao incerto, potencializando-se por meio de dúvidas e questionamentos intricados, rígidos e imobilizantes... O medo persistia e insistia com força descomunal, não permitia o contemplar de outros possíveis, com sutileza e sagacidade tentava engessar o espírito.  

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