quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Os mesmos, as mesmas e tantas mesmices no sempre



Tudo acaba/começa como SEMPRE... Esse SEMPRE que não cessa de ser SEMPRE... O SEMPRE não existe! Mas porque é SEMPRE assim?

...

Estranho ao alheio, porém singular e próprio... "Descapitalizemos" o amor, e o façamos com arte e poesia.. cada um canta e dança suas vivências com formosura própria...

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Vida Significativa...



...Produz movimentos que subvertem até mesmo a lógica temporal... O tempo antes tido como perdido, gasto, desperdiçado... Doravante, passa a ser tempo ganho, necessário para a construção de uma vida significativa, que em sua atividade a priori de atribuir sentidos, consegue até mesmo encontrar beleza na morte, dissipando toda forma de angústia que consuma, que imobilize...

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O Amor


União de duas totalidades que não se anulam... 
Intrinsicamente singulares... 
Movidas não apenas pelo desejo, vontade ou instinto, mas também 
por algo que as impulsiona a se consumirem em si... 
a perder-se uma na outra...
Será isso o amor?
Não! Aqui cabe a pessoalidade de cada um, sem ímpetos de individualidade.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Autômatos




...Somos forjados em experiências, vivências, múltiplos contextos e situações... Entre inversões da realidade e contradições, imersos em ideologias e concepções pré-estabelecidas... Nos fazemos no concreto, no real, interiorizamos e introjetamos aquilo que nos é apresentado (falseado, maquiado) ... Naturalizamos o que foi arquitetado por uma minoria dominante... Isso não é fazer-se humano é torna-se máquina, fria e desprovida de beleza e arte...

Vagabundo...

...Às vezes me sinto apenas um pobre e mísero...VAGABUNDO!... Palavras baratas, de pouca importância escorrem pelas minhas mãos, e mancham as páginas desse ignóbil e inócuo livreto chamado: vida... 

Ecos da Alma


...Alguns momentos são violentos em essência... me invadem, assaltam, arrombam... quanto a tais momentos não há preparo ou prevenção... São um ímpeto,as palavras escapam, se desfazem... as que ficam, são dotadas de incomparável beleza, formosas por si mesmas... Incoerentes e livres, conseguem expressar os momentos impetuosos que perpassam as existências...

...Não possuo o mínimo de decência psíquica, me violento para que assim eu me sinta VIVO...

...Não me pergunto mais o porquê das coisas, momentos, pessoas... A respostas me consumiriam em gozo 
ou morte... Não me fiz para os extremos...

.... Pensava ter vivido de esperanças... NÃO! ... Vivia de pequenas misérias, não me compreendia, o que eu tinha por certo, não pertencia ao meu universo... Hoje descobri o pequeno "paraíso" que possuo dentro de mim... Confrontar a si mesmo é doloroso...

...Vivo dias que parecem anos...

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

sábado, 29 de outubro de 2011



Alguns questionamentos não são passíveis de respostas... E para a integridade do ser , assim devem permanecer...

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

...Apenas fragmentos...

‎...Negligenciando a dor e o cansaço físico... me abstenho de reflexões profundas, permito-me um nível de entorpecimento... Desejo apenas  que as coisas atinjam um nível que me permita vivenciar o "suportável"... As inconstâncias e angústias da existência são experimentadas no cotidiano... o materialismo nunca me seduziu, só quero poder estar mergulhado naquilo que realmente me move...


...Quero manter minha rebeldia ativa... ela sempre me denuncia que até mesmo as angústias mais insólitas e irracionais podem se constituir em motor propulsor a criatividade, imaginação e inventividade... Revolto-me contra a imobilidade... É que os níveis de desprazer sejam convertidos em produção e estímulo!...

sábado, 22 de outubro de 2011

....


   Os sujeitos não necessitam se empenhar em nenhuma busca externa a si mesmos que vise o desvelamento de sua missão ou motivo de existir em forças transcendentais ou místicas... A motivação lhe é interna, própria a sua condição existencial, ela se concretiza no ser dado ao mundo, dotado de sua responsabilidade primordial: o homem em uma atividade ativa, por si mesmo deve dar sentido a sua existência...

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

...Desabafo...

   Quando me transpassares com vossa petulância, arrogância e pretensa “divindade” lhe peço que faças isso sem entorpecer meu corpo, sem anestesias... Preciso sentir sua empáfia corromper meu corpo, para que eu me faça consciente de suas intenções... e antes que eu me perca em mim, e me torne um simulacro de vossa soberba, que eu desenvolva a revolta necessária para proclamar-me humano e saber que nenhuma tendência totalitária há de  prevalecer sobre os seres que se constituíram para o amor...

...Relatos de uma Análise...

...Colecionando as reminiscências da minha alma... encorajando-me ante a responsabilidade de minha existência, despindo-me de antigos conceitos e procurando me livrar do nada que me invade diante de momentos angustiantes, mas sem perder a coragem de desbravar o mundo, enquanto fenômeno... Quero VIVER e não passar...

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Sou contra o “amor capital”!!!

    Um amor nos moldes do capital transforma o sujeito em “objeto de consumo”, semelhante ao conceito mercadológico do sistema vigente. Do outro me valho para meus desejos e anseios momentâneos... A lógica do descartável invade as relações humanas, corrompe o amor, convertendo-o a padrões pré-estabelecidos, retirando do sujeito toda a possibilidade de significação singular do apaixonar-se. Segue o modelo, a norma, o que é esteticamente convencionado.
    O amor se torna líquido! O outro se torna objeto descartável, sujeito a substituição... Não se vivencia a intersubjetividade, as experiências reduzem-se a atos corpóreos, físicos... Perdeu-se o transcendental, o cenestésico... Viso meu semelhante apenas como objeto para atender as minhas demandas, não o sinto, apenas o consumo... E neste ponto estabelece-se a primeira contradição entre tantas do “amor capital”... EU TAMBÉM ME CONSUMO, vivo de pequenas ilusões, acumulo dores, fracassos, angústias... Dou meu corpo ao discurso dominante, perco a iminência do humano e toda a sua beleza...
    Amor barato, nada custoso... ele rouba toda a possibilidade dada aos amantes de ambos colorirem e significarem o ato de amar de uma forma que pertença a ambos... Os padrões enrijecem os corpos... fazem deles reprodutores de algo que não lhes pertence... A cada aparente término, a decepção invade os sujeitos, sentem-se em extremo estado de desamparo, foram condicionados a acreditar em um amor que gera dependência, uma suposta sensação de completude...
    Esse amor sufoca... E quando se resolve libertar-se deste conceito, no momento em que se assume a responsabilidade por descobrir um amor não capital, sente-se aos poucos as amarras que antes prendiam o corpo, aos poucos cederem, começa-se a experimentar sensação que não se exprimem em palavras... e que não devem ser colocadas no papel, pois apenas estão aí, param serem sentidas. A fusão das totalidades permite a integração subjetiva sem a corrupção do EU.
    Convoco-vos amigos a se libertarem do amor capital, e a buscarem diversas formas de amor... pois no amor, cada ser tem a sua poética, cada um canta e dança esse amor com uma formosura própria...
  Agora que quero um amor não capital, sei que quando encontrar este corpo “descapitalizado”, sentaremos juntos, nos permitiremos e nos perderemos por alguns instantes...

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Taxionomia d’Alma


...Não me classifique!
Sou potência inventiva, vida criadora, constante atribuir de sentidos...
Construo e desconstruo não me restrinjo a espaços fechados que entorpecem corpos... Estes ambientes me sufocam me limitam...
Porque insistem em me classificar?
Tentam me categorizar... Taxionomia pragmática... Excludente... Querem-me “nomear”, talvez acreditem que me enquadrando em alguma categoria, podem assim estabelecer seu controle sobre mim...
Ah, não!... Estou no mundo, não estou dado, nem acabado... Entenda!
Não há como me classificar, minha alma é um constante fluir... LIVRE... Rebelde em demasia para ser classificada...
Viva, expressiva, esta aí colocando em prática tudo o que lhe é peculiar... A possibilidade de construir o mundo... então não há como classificá-la em convenções que circunscrevem o múltiplo em conceitos limitantes.
Pois, o Humano é muito para se limitar a tão pouco...

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

... O outro em mim... Eu no outro...


O outro em minha existência...
E por meio do outro que me diferencio, em um eu, que descubro um ele...
E com o outro que desvendo o mundo enquanto fenômeno...
Por meio dele interiorizo o humano e construo uma rede de significados...
São existências que se descobrem, se confrontam, passíveis de encontros e desencontros.
Elemento necessário... ação conjunta, que se concretiza em atitudes mútuas que ultrapassam a dimensão física... sentir a existência do outro é compartilhar um imensidão de sensações que geram vida... que estão “além do princípio do prazer”... é saber-se vivo, e sentir-se em movimento...

quinta-feira, 14 de julho de 2011

...O cógito existencial... a angústia motivadora...



    ...Descartes (1596-1650) criador da doutrina racionalista, atribuía à Razão humana a capacidade de estabelecer a verdade, rejeitando qualquer intervenção dos sentimentos. Para instiuir o real conhecimento, o filósofo convoca o ser a dúvidar de todas as coisas. Após duvidar de tudo, descobre-se a primeira certeza: o "Cogito, ergo sum"  - Penso, logo existo."  É por meio da dúvida metódica que se é possível obter o verdadeiro conhecimento, bem como estabelecer a certeza da existência do ser, pois se há um ser que dúvida, consequentemente sua existência é comprovada, por meio de sua capacidade de duvidar.
    Essa pequena introdução do pensamento cartesiano não foi aqui colocada por uma eventualidade ou meros motivos...há nesse ato um objetivo... 
    Há poucos dias, lançei-me sobre minhas fotos de infância e pude observar como meus olhos eram carregados de melancolia e tristeza.... essas imagens evocaram outras lembranças que provavelmente seriam as possíveis causas daquele olhar inexpressivo, profundo e notadamente "sem vida"... Lembrei-me também que nessa fase, aos dez ou onze anos, frequentemente eu me posicionava perante ao espelho, atingia um certo nível de abstração e questionava-me sobre a minha própria existência, se tudo o que eu via diante de mim realmente existiam, pois naquele período minha existência era algo penoso e lacinante...
    O que tem haver o cogito cartesiano e minhas questões existenciais? ...eis aqui o ponto de encotro e também desencontro... Descartes descobre a existência do ser, buscando estabelecer o conhecimento absoluto, sua motivação fundava-se sobre o racional. Eu, obtive a certeza de minha existência, por meio da angústia, faço aqui então meu postulado, minha máxima: "Angustio-me, logo existo". O ser que pode ter sua alma molestada pela angústia de existir (é isso traz consigo uma série de outros questionamentos), obtém a certeza de sua existência. 
    Pergunta-se pois: Porque logo a angústia, para certificar a existência do ser?? Simplifico tudo aqui: Ao meu ver, somos seres fadados a angústia, que persegue o Homem. Diferentemente dos outros seres vivos, o ser humano tem a missão de constantemente buscar por um sentido, um significado. Nossas existências são permeadas por questionamentos, perpassadas por perguntas que talvez nunca serão respondidas (em alguns casos, confesso que não desejo saber as respostas). 
    A angústia se estabelece aqui, como certeza existencial, e também faço dela motor propulsor da vida...isso para muitos pode parece desconexo e incoerente, pois em tempos hedonistas, todos buscam o prazer ao máximo, e querem se ver livre de suas dores e incômodos... Mas não se esqueça que é por meio da angústia que o homem coloca em prática sua inventividade, foi na busca pelo controle do devir (aquilo que ainda virá, e não se pode nomear...sendo em grade medido motivo de angústia) que se foi possível criar e recriar forças trancedentais, capazes de escrever histórias, e também oferecer uma continuidade ante a finitude humana (a ideia do finito ao meu ver surge quando o homem perante a morte descobre sua finitude, que em grande medida lhe é desprazerosa, então em mais um jogo dialético, de confronto de opostos, surge a ideia de infinito). Conclu-o que a angústia é um fator motivador de criatividade, contribuindo para o estabelecimento de forças metafísicas, que para muitos são motivos de existência, e dão significado à suas vidas.
    Sinto-me privelegiado por ter sido atormentado por esse sentimento "precocemente", por meio dele, além de saber de minha existência, e não podendo fugir de sua certeza, fui resignificando alguns pontos em minha vida, e fazendo dela de minha angústia força motivadora... Acredito ser um erro obliterar a angústia, se defender dela, adiar o enfrentamento...Por meio dela, posso construir, descontruir, significar, ressignicar... Uma existência torna-se superficial, quando não é capaz de efetuar um mergulho dentro de si própria, buscar o desenvolvimento de um EU criativo, em constante conexão consigo mesmo...Um Eu capaz de saber o que ser quer de si e do outro... Angustiar-se é revoltar-se contra tudo o que é "normal" é monótomo, e sentir-se motivado a buscar respostas ou situações que sejam capaz de trazer sobre si  novas situações, que possibilitem o estabelecimento de novos caminhos, de fugas  necessárias...
    A vida é um constante devir, que traz consigo inúmeras experiências e significações, e essas características existencias, caem sobre o Homem, fazendo com que ele se angustie... enfrentar sua finitude, suas decepções cotidinas, sua afetividade aos frangalhos, se constitui como tarefea árdua e laboriosa...
Fica aqui então o convite, não para o desenvolvimento de uma personalidade melancólica, mas de um Eu dotado de multimotivações...expressivo e consciente de suas potencialidades, capaz de fazer de seus "fantasmas", forças propulsoras para o novo... Não se permita estabelecer limites... Enfrente suas questões, pois TODA EXISTÊNCIA É VIVIDA EM SEU MÁXIMO, QUANDO SE PERMITE EXPERÊNCIAR SUAS MÚLTIPLAS FACETAS, FAZENDO COM QUE SE TRANSITE POR LUGARES DECONHECIDOS, PROMOVENDO MOVIMENTOS,  PERMITINDO IDAS E VOLTAS, QUE PREENCHEM O VIVER DE INTENSIDADE...

terça-feira, 5 de julho de 2011

terça-feira, 21 de junho de 2011

...Promessa...

Fiz um pacto comigo mesmo...Me distanciar de todos os indivíduos ou situações que me impeçam de experenciar o melhor de mim...

domingo, 22 de maio de 2011

...Perfeição...

Temo as pessoas "perfeitas"...e também toda e qualquer situação/momento que se intitule como tal...

... Porque as "verdades" não são absolutas? ...

    Diante de tantas teorias e diversas formas de se conceber o mundo, constantemente me deparo com um questionamento, uma dúvida, que ocasiona incômodo e me impulsiona a querer refletir sobre o tema: "porque existem tantas "verdades"?..." De fato, cada verdade ou verdades, é sustentanta por todo um pensamento sistematizado que lhe confere validade, possibilitando que seus conceitos e sua estruturação do real, sejam coerentes com seu discurso. 
    Muitos já escreveram que as "verdades", podem ser ideológicas, construções do sistema, afim de "maquiar" o real, permitir a instauração da injustiça...naturalizando a exploração da minoria sobre a maioria...Concordo, essa é uma argumentação válida. Mas hj não me proponho a discursar sobre esse tema. Quero apenas me lançar a este questionamento: ...o porquê de tantas "verdades" coexistirem?... Foi uma afirmação que me permitiu entender, o porquê de tantas "verdades"...
    O mundo é um fenômeno, e cada ser vivente possui a capacidade de concebê-lo, nomeá-lo, dar sentido...
    Se somos seres totados de pontencialidades e inventividade, dentro dessas caracaterísticas que são específicas da existência humana, existe a possibilidade de vivenciar o mundo, enquanto fenômeno (detro de nossas percepções) talvez esteja aí a resposta para o meu questionamento...
    O homem está lançado no mundo, e nesse mundo que ele se constroí, através das relações com outros seres humanos...diferentemente dos outros seres, a existência humana, comporta um característica que lhe é singular, uma busca constante  de um atribuir de sentido a sua própria existência...Nessa busca de sentido, o homem faz suas escolhas, na medida em que as mesmas lhe dão sentido, conferem a sua existência uma significação. 
   Em cada sistema cultural, de acordo com a forma com que se significa o mundo(formas de estruturação da realide) as verdades se constroem para ser o sustentáculo de cada "mundo", atribuindo sentido as vivências do homem. 
   Conclui então, o porquê de tantas "verdades", elas existem pois atribuem siginificado ao mundo...dão sentido a existência. Não existe portanto, ao meu ver, uma verdade universal, absoluta, mas uma coexistências de verdades, de formas de se vivênciar a existência. Se constituem como verdades, na media em que dão sentido. Acredito então que as "verdades", sempre irão coexistir, e um concesso de universalidade nesse ponto se torna impossível. 
    Que coexistam então! Mas que tenham a capacidade de compreender que elas são verdades, pelo motivo acima apresentado. Não poderei impor a minha "verdade", pois ela comporta a minha singularidade, minha forma de conceber o mundo...






sábado, 14 de maio de 2011

Ínicio, gênese...retílineo?? Primeira publicação...

Eu concebo o mundo enquanto fenômeno...portanto, minhas atitudes e escolhas visam significá-lo, atribuir sentido aquilo que a mim se manifesta. Aqui expresso minhas experiências enquanto estudante psi...certas ou erradas??? Ainda não tenho a resposta, talvez nunca a tenha, pois minha existência será um eterno atribuir de sentidos... Não tenho a pretensão de impor idéias ou conceitos limitados, que circunscrevem as pessoas em sistematizações fechadas, apenas dou voz a mim mesmo. Então sinta-se" livre"(??) e também se expresse! Dê voz ao seu corpo, coloque-o em movimento!