quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Taxionomia d’Alma


...Não me classifique!
Sou potência inventiva, vida criadora, constante atribuir de sentidos...
Construo e desconstruo não me restrinjo a espaços fechados que entorpecem corpos... Estes ambientes me sufocam me limitam...
Porque insistem em me classificar?
Tentam me categorizar... Taxionomia pragmática... Excludente... Querem-me “nomear”, talvez acreditem que me enquadrando em alguma categoria, podem assim estabelecer seu controle sobre mim...
Ah, não!... Estou no mundo, não estou dado, nem acabado... Entenda!
Não há como me classificar, minha alma é um constante fluir... LIVRE... Rebelde em demasia para ser classificada...
Viva, expressiva, esta aí colocando em prática tudo o que lhe é peculiar... A possibilidade de construir o mundo... então não há como classificá-la em convenções que circunscrevem o múltiplo em conceitos limitantes.
Pois, o Humano é muito para se limitar a tão pouco...