Posicione-se
na divisa de dois territórios, lembre-se que comumente o rio é o marco geográfico
que separa essas duas regiões. Olhe para ambos os lados, analise com sabedoria
e reflita por dias afins... O rio nem sempre é calmo e suave, há dias em que a
correnteza se torna robusta e violenta, e por tal motivo, você pode sentir-se
forçado a uma decisão, mas não escolha por pressão ou temor, seus braços são fortes
e você saberá nadar entre águas revoltas. Na calmaria pense... Se o medo vier,
olhe para o céu e sinta a presença do Divino, não espere Dele uma resposta
pronta, pois Ele nos concedeu o livre arbítrio, no entanto, não nos nega
consolo e força. Esses dois territórios, não se sobrepõem um ao outro, não
existe terra onde os frutos amadureçam mais rápidos e sejam mais suculentos...
Quem irá arar, plantar e colher será você. Mas então, porque a escolha? Porque
o rio? Nossas existências são feitas de escolhas, o rio e suas nuances são as
situações que vivenciamos... Momentos por vezes difíceis e angustiantes que nos
perpassam com a violência de um rio bravio... É necessário ser forte, e
independente da terra escolhida, as sementes estão em nossas mãos... Elas
se chamam SONHOS, e podem vir a ser um grande pomar, que alimente não só nossas
vidas, mas a vida de tantos outros...
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