Politizar-se é reconhecer os
atravessamentos inúmeros que nos compõem, configurando modos de vida e formas
subjetivas. Percebê-los como históricos, não naturais e passíveis de
modificações, encontrando nestes domínios os lugares da subversão e contestação
que acionam outros modos para o viver, compatíveis com a dignidade humana.
Politizar-se não é aderir a partidarismos, mas permitir-se incomodar e fomentar
movimentos políticos, que não dependam de filiações, mas de inovações que se
processão no cotidiano, na reinvenção do viver e percepção de um corpo político,
ativo e capaz protestar e difundir no real potências criadoras.
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