domingo, 14 de julho de 2013
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Debaixo das fachadas, dos sorrisos automáticos e dos gestos aparentemente espontâneos, encontram-se as padronizações que regem as existências. Em muitos momentos, nos mantemos afinados ao coro cantante da ordem dominante, ficamos cativos em formas enrijecidas de pensar a vida que aprisionam outras possibilidades. Pensamos em um automatismo de causalidades, no qual o pensamento perde sua potência reflexiva sendo reduzindo as ideias simplistas de causa-efeito, tais como: "se você é assim, resultará nisso" - fórmula cruel. Esquecemos que o vivo comporta experimentações do torna-se, do (re)fazer-se, do experimentar-se outro em constante revolução contra qualquer força que impossibilita a vida expandir-se. A falta de sentido assola a todos, e muitos recorrem a esquiva de questões que sempre retornam, e adiamos, adiamos, nos adiamos... Que a perplexidade nós assuste para que nosso sentidos e percepções enlouqueçam, e nosso peito queime em um desejo de vida!
domingo, 26 de maio de 2013
Inverno, amor, alegria...Vida viva - Fragmentos, experimentações...
ALEGRIA,
certeza de se viver as nuances de si, sentir a própria multiplicidade,
pensar em liberdade e reconhecer-se provisório. Ativo na constante
construção de si, com arte e ousadia.
Desejos
sem nome, vontades impensadas, dias imersos em novidades, alma
friccionada levemente por um toque sedoso... Vivência de amor???
Ah
que frio doce! Vindo acompanhar e incitar paixões novas... Tão sensível e
próximo, estimula a escrita de si em suavidades românticas...
Desejo a vida, enquanto poesia cantada livremente, poética de tantos outros que se fazem em mim!
Existo... Quando sou sem medos...
Quando te vejo me viro ao avesso, e me percebo tantos outros de afetos suaves e intensos! Será isso o amor???
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